terça-feira, 17 de dezembro de 2013

The Rime of the Ancient Mariner by Samuel Taylor Coleridge

Poema adaptado para música

The Rime of the Ancient Mariner, é um poema de Samuel Taylor Coleridge. O poema foi adaptado para a música nos anos 80, mais especificamente em 1984, pela banda britânica Iron Maiden. A tradução do poema de Coleridge pode ser "Conto do Velho Marinheiro", ou ainda, "Balada do Velho Marinheiro". Segue um link da apresentação da banda, logo na primeira edição do Rock in Rio, em 11 de janeiro de 1985, ano em que também finda a ditadura militar no Brasil. O link segue abaixo:


www.youtube.com/watch?v=DXQNAcKloDQ

Lendário show durante a "World Slavery Tour!


Biografia de Samuel Taylor Coleridge

Samuel Taylor Coleridge foi um brilhante poeta inglês. Foi integrante dos chamados "lake poets", ou "poetas dos lagos", devido ao fato dos poetas viverem nesta região de lagos. Formou-se neste local, um círculo de poetas brilhantes. S.T. Coleridge era considerado um mestre. Coleridge nasceu no ano de 1772 e morreu em 1834. O poeta estudara em Cambridge, depois, alistou-se em um regimento de dragões. Porém, não adaptou-se ao destino de cavaleiro. Coleridge, por meio de uma conversa com o oficial, deram-lhe baixa. O poeta regressou a Cambridge e pouco depois, teve como objetivo fundar um jornal, que foi publicado e chamado de The Watchman, cuja tradução é O Vigilante. Escreveu alguns poemas, um deles intitulado "The Ancient Mariner", ou "O Velho Marinheiro". Teve um casamento fracassado. Coleridge viveu voltado para atividades intelectuais.
Existia, no caso de Coleridge, a teoria dos sonhos. Tal teoria significa, segundo o autor, que pensamos quando sonhamos, porém, não por meio do raciocínio, mas por meio de imagens. Coleridge tinha constantes pesadelos. Para ele, por mais que um pesadelo fosse terrivelmente impactante, pouco tempo depois de acordado, o horror do seu pesadelo desaparecia. Em outras palavras, os pesadelos são reais, ou seja, sonhos vivos, que nada mais são do que operações intelectuais; pensamentos imperfeitos, atrozes. Para Coleridge, em suma, os pesadelos são oriundos de operações intelectuais, ou seja, da imaginação
S.T. Coleridge explora a temática sobrenatural.
Kubla Khan é o poema mais famoso de S.T. Coleridge e foi inspirado em um sonho do autor. Coleridge cultuava William Shakespeare. Coleridge lembrou os ingleses da origem saxã, do forte vínculo alemão e das nações escandinavas. Até então, a Inglaterra havia esquecido deste fato. Surgem então, as guerras napoleônicas. Houve uma aliança entre Inglaterra e Prússia, houve a vitória de Waterloo, contra Napoleão. Coleridge dominava o idioma alemão. Por outro lado, não aprendeu francês. Detalhe, mais da metade das palavras inglesas são de origem francesa. Tais palavras estão vinculadas ao intelecto. O filósofo Kant era admirado por Coleridge. O autor foi influenciado por Shakespeare. Coleridge também estudou a teoria filosófica de Spinoza, baseada no panteísmo, ou seja, o único ser real existente no Universo é Deus. Somos adjetivos de Deus. Não existimos. De acordo com Spinoza e Scotus Erigena, a Natureza criadora e a Natureza criada são mencionadas. Spinoza utiliza um sinônimo para o termo Deus: "Deus ou a natureza". Mas, Deus é a Natureza criadora, o ímpeto da Natureza, a força vital. Desta forma, Coleridge cultuava Shakespeare. 


História de Rime of the Ancient Mariner

Trata-se de eventos sobrenaturais estarrecedores vivenciados por um marinheiro durante uma longa viagem pelo mar. O marinheiro pára um homem que está a caminho de uma cerimônia de casamento. Começa então, a contar sua história!
O marinheiro está navegando pelo mar. Tudo parece conspirar a favor do marinheiro e dos tripulantes até que uma tempestade desvia o barco da rota, levando-o ao sul, alcança a Antártica. Um albatroz surge em meio ao nevoeiro e acaba por guiar a tripulação para fora da Antártica. Apesar dos tripulantes contarem com a ajuda da ave, o marinheiro atira no albatroz, matando-o!
Os tripulantes culpam o marinheiro por ter matado o pássaro que lhes trouxe boa sorte. O nevoeiro dissipa! A morte do albatroz desperta a ira dos Espíritos que passam a perseguir o barco! O vento que os conduzira para fora da terra de neve e gelo, leva os tripulantes para as águas calmas. Agora eles estão parados, com o estoque de suprimentos esgotado!


"Day after day, day after day, we stuck nor breath nor motion

As idle as a painted ship upon a painted ocean
Water, water everywhere and 
all the boards did shrink
Water, water everywhere nor any drop to drink."


"Água, água por todos os lados, nenhuma gota para beber."


O barco avista uma embarcação fantasma se aproximando! A bordo "A Morte" (um esqueleto); "O Pesadelo da Vida em Morte" (uma mulher pálida); ambos, jogam dados apostando as almas da tripulação! "A Morte" ganha a vida da tripulação. "A Morte em Vida" ganha a vida do marinheiro! O seu escolhido! O prêmio valioso! O marinheiro terá uma vida mais terrível do que própria morte por ter matado o pássaro das Boas Novas!


"One after one by the star dogged moon,

Too quick for groan or sigh
each turned his face with a ghastly pang,
and cursed me with his eye
four times fifty living men
(and I heard nor sigh nor groan),
with heavy thump, a lifeless lump,
they dropped down one by one."



A tripulação toda é morta! Um a um! Só escapa o marinheiro! Este, começa a ter alucinações! Vê, por sete dias e noites, a maldição nos olhos dos cadáveres de toda a sua tripulação! Ele faz uma prece e o albatroz cai de seu ombro! Possuídos por bons Espíritos, os corpos da tripulação guiam o barco novamente para casa. O barco afunda com um redemoinho, porém, o marinheiro sai com vida em terra firme! Ele é avistado em terra por um eremita e seu filho, que vão ao encontro do marinheiro por um barco. Ambos pensam que ele está morto, mas quando o marinheiro passa a ajudar a remar o barco, o filho do ermitão enlouquece com a história e diz: "O demônio sabe remar!"

Como castigo por ter atirado no albatroz, o marinheiro é forçado a andar pelo mundo e a contar sua história para todos os que cruzarem seu caminho.

Observação: Os trechos do poema não foram traduzidos pelo fato de que a tradução faz com que os termos percam força.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Moonlight

Este Blog é também dedicado aos clássicos que, ao longo do tempo, foram feitas novas versões. É o caso de Moonlight, canção de Chopin adaptada pela banda de Power Metal, Viper. Segue o link:

www.youtube.com/watch?v=IcHefxhUqCc

Há um tom melancólico nesta letra, além de onírico. Trata de um ser etéreo, inatingível. Este, existente só na mente humana.

Segue a letra desta música:

Moonlight (by Viper)

Lifestorm broke my anchors
And like a wreck I´ve been
Sea and Sky were just one Darkness
Such a brilliant radiance you came

I´m alive, I´m alive
Just by the light
From your eyes

And I need you to be
Like the Heaven I seek
But clouds showed me 
And I saw

You were just the moonlight
And the moon belongs to 
No one


Esta versão data da década de 80.

domingo, 13 de outubro de 2013

Wuthering Heights by Emily Brontë

O clássico da autora Emily Brontë, Wuthering Heights, além das telas, inspirou a talentosa cantora Kate Bush a compor a música. Em 1993, a canção foi interpretada pela famosa banda de Power Metal, Angra, em nova versão. Seguem os links:

www.youtube.com/watch?v=p6bFGaUqOQA

www.youtube.com/watch?v=IXQN5Y1N4

A obra nos conta a história do romance entre dois jovens: Catherine Earnshaw e o órfão Heathcliff. Após Catherine rejeitá-lo em troca de outro amor, Heathcliff cria um desejo de vingança. Ao tentar conquistá-la de volta e arruinar aqueles que ele considera responsáveis por sua perda, Heathcliff passa a ser atormentado pelos Espíritos de sua residência: Wuthering Heights. Esta história de assombros, paixão e cobiça nos traz o lado sombrio do amor.

Segue a música original:


Wuthering Heights (Kate Bush)

Out on the wiley, windy moors
We´d roll and fall in green
You had a temper, like my jealousy
Too hot, too greedy

How could you leave me?
When I needed to possess you
I hate you, I love you too...

Bad dreams in the night,
They told me I was going to lose the fight
Leave behind my wuthering, wuthering,
Wuthering heights

 Heathcliff
It´s me Cathy
Come home, I´m so cold
Let me in-a-your window (Chorus)

Oh it gets dark, it gets lonely
On the other side from you
I pine a lot, I find the lot
Falls through without you
I´m coming back, love
Cruel Heathcliff
My own dream, my only master...

Too long I roam in the night,
I´m coming back to his side to put it right
I´m coming home to wuthering, wuthering,
Wuthering heights

(Chorus)

Oh, let me have it,
Let me grab your soul away

You know it´s me, Cathy...





sábado, 5 de outubro de 2013

Jerusalem

Originalmente, o poema foi escrito pelo poeta britânico W. Blake. Somente em 1998, foi composto por B. Dickinson em um álbum semi-conceitual, The Chemical Wedding. Jerusalem é uma obra profética e espiritual tratando da queda de Albion, ou seja, a Grã Bretanha. Eis o link abaixo:

www.youtube.com/watch?v=X-s3VDUq3Ew

Observe, caro leitor, que nos segundos finais da música Jerusalem, há um trecho do poema original de William Blake! 

Além da letra de música acima, segue o poema original, Jerusalem, de William Blake.




Jerusalem 

And did those feet in ancient times.
Walk upon England´s mountains green:
And was the holy Lamb of God,
On England´s pleasant pastures seen!

And did the Countenance Divine,
Shine forth upon our clouded hills?
And was Jerusalem builded here,
Among these dark Satanic Mills?

Bring me my Bow of burning gold;
Bring me my Arrows of desire:
Bring me my Spear: O clouds unfold!
Bring me my Chariot of fire!

I will not cease from Mental Fight,
Nor shall my Sword sleep in my hand:
Till we have built Jerusalem,
In England´s green & pleasant Land

(Original poem by William Blake)



A primeira música é inspirada no poema de William Blake, Jerusalem. A música foi composta por Bruce Dickinson