sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Iron Maiden - Run to the Hills - By Steve Harris

Behind the Lyrics

Run to the Hills é uma faixa clássica de 1982, do álbum The Number of the Beast!
Com sucesso explosivo, a banda britânica atingiu seu apogeu nos anos 80! 

Esta música é sobre os soldados de cavalaria que dizimaram os peles vermelhas durante a colonização, Inglaterra e América do Norte.

Segue a letra da música:




Run to the Hills

White man came across the sea,
Brought us pain and misery,
Killed our tribes, Killed our creed,
Took our game for his own need.

We fought him hard, we fought him well,
Out on the plains we gave him hell.
But many came, too much for Cree,
Oh will we ever be set free?

Riding through dustclouds and narren wastes,
Galloping hard on the plains,
Chasing the redskins back to their holes,
Fighting them at their own game.
Murder for freedom, a stab in the back.
Women and children and cowards attack.

Run to the hills, run for your lives,
Run to the hills, run for your lives.

Soldier blue in the barren wastes,
Hunting and killing for game.
Raping the women and wasting the men,
The only good Indians are tame.
Selling them whiskey and taking their gold,
Enslaving the young and destroying the old.

Run to the Hills, run for your lives.

(By Steve Harris)

A letra da música acima citada, pode ser comparada com a colonização entre Europa e Brasil.




domingo, 26 de outubro de 2014

My Poem - Dreamtime - Meu Poema - Hora de Sonhar - By Jorge Luiz de Oliveira

Segue um poema meu.


Dreamtime

"Sonnets of a Shady Despair!
Liberty!
Into the Holy Womb of Pain!
Stormy Silence of my Deepest Chaos!

Lifeless Endless Sleep!
Maze of Madness... Death is my Rebirth!
Light is the Seed of our Fear!
Such Gist... Souls rest in Heaven!

Souls rejoice in Lust!
Tears, Blood... Dust!
Unveil Light, Dusk!

Spell of the Night!
Shall I die or slay?
I Shall shed my Acid Tears,
For the Power of Time!

Oh! Time... It heals my Scars!
The Gates of Dawn... Slavery of our Dreams!
Ravens, Vipers, Eyes of Darkness!
Thunder is my Voice... Carcass is our flesh!

Red Wine is our Souls!
In the Scarlet Sky... Whilst Souls Fly by Night,
I Dare to Face the Wildest Kingdom of the Dead!
Twilight of the Gods... The Last Kiss of Love!"

(Poem by Jorge Luiz de Oliveira)
 

domingo, 19 de outubro de 2014

Lord Byron - Fragment - On the back of the Poet´s MS. of CANTO I

Antes da postagem, segue um pensamento Byroniano:

"O mundo eu não o amei, nem ele a mim; não bajulei seu ar vicioso, nem dobrei aos seus idólatras o joelho do sim." - Lord Byron - Tradução: Augusto de Campos.

Fragmento

Nas costas do manuscrito do CANTO I

"Tivesse eu tanto barro em mim pesado,
Quanto sangue, ossos, dor, nervos, paixão --
Ao menos o passado era passado --
E o futuro -- (eu escrevo em confusão,
Tendo bebido tanto, que, coitado, 
Penso pisar o teto em vez do chão)
O futuro não é questão de moda -- 
Então -- Que diabo! -- um viva ao vinho e à soda!

(Autor: Lord Byron; Tradução: Augusto de Campos)

Este trecho, acima citado, é pertencente a Don Juan - Digressões. 

Veja também: https://soundcloud.com/nuvem-sonora



sábado, 11 de outubro de 2014

Lines inscribed upon a cup formed from a skull - A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano - by Lord Byron

A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano, é um poema de Lord Byron incluído por Castro Alves em Espumas flutuantes, datado de 1870. O lendário "crânio-taça" realmente existiu, sendo utilizado nos festins do célebre poeta. Irônico e blasfemo, possui teor poético sombrio. Segue a tradução de Castro Alves.



A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano

"Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria - 
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.

Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.

Mais val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
- Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava, 
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
... Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.

E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor aí repousa?
É bom fugindo à podridão do lodo
Servir na morte enfim p´ra alguma cousa!..."

(Lord Byron; tradução: Castro Alves)