domingo, 2 de novembro de 2014

Iron Maiden - Powerslave / Bruce Dickinson - 1984

O álbum de 1984, intitulado Powerslave, pela banda britânica Iron Maiden tem como tema o Egito Antigo! O mascote Eddie mais famoso do Rock Pesado encarna a Esfinge! 

Segue a letra da música original, além da tradução feita por mim!!






Powerslave
(Escravo do Poder)

Into the Abyss I´ll fall - the eye of Horus
(Cairei no abismo - o Olho de Horus)
Into the eyes of the night - watching me go
(Os olhos da noite me observam partir)
Green is the cat´s eye that glows - in this Temple
(Verde é o olho do felino que brilha - neste Templo)
Enter the risen Osiris - risen again.
(Entra Osíris ressuscitado novamente)

Chorus
(Refrão)

Tell me why I had to be a Powerslave
(Diga-me por que tive de ser um Escravo do Poder)
I don´t wanna die, I´m a God
(Não quero morrer, sou um deus)
Why can´t I live on?
(Por que não posso viver para sempre?)
When the Life Giver dies
(Quando o Criador da Vida sucumbe)
All around is laid waiste
(Tudo à sua volta cai no Esquecimento)
And in my last hour
(E em meu momento final)
I´m a slave to the Power of Death
(Sou um escravo do Poder da Morte)

When I was living this lie - fear was my game
(Enquanto eu vivia esta mentira - medo era meu domínio)
People would worship and fall - drop to their knees
(Todos me veneravam e caíam de joelhos)
So bring me the blood and red wine
(Então traga-me sangue e vinho tinto)
For the one to succeed me,
(Para aquele que irá me suceder)
For he is a man and a god - and he will die too
(Pois ele é um homem e um deus - e morrerá também)

Now I am cold but a ghost lives in my veins,
(Agora estou frio, mas um espírito vive em minhas veias)
Silent the terror that reigned - marbled in stone
(Silencio o horror que reinava - esculpido em mármore)
A shell of a man god preserved - a thousand ages
(A carcaça de um semideus preservada - mil Eras)
But open the the gates of my Hell - I will strike from my grave
(Abro os portões do meu Inferno - vou atacar do meu sepulcro)

(Lyrics: Bruce Dickinson; Translation: Jorge Luiz de Oliveira)



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Iron Maiden - Run to the Hills - By Steve Harris

Behind the Lyrics

Run to the Hills é uma faixa clássica de 1982, do álbum The Number of the Beast!
Com sucesso explosivo, a banda britânica atingiu seu apogeu nos anos 80! 

Esta música é sobre os soldados de cavalaria que dizimaram os peles vermelhas durante a colonização, Inglaterra e América do Norte.

Segue a letra da música:




Run to the Hills

White man came across the sea,
Brought us pain and misery,
Killed our tribes, Killed our creed,
Took our game for his own need.

We fought him hard, we fought him well,
Out on the plains we gave him hell.
But many came, too much for Cree,
Oh will we ever be set free?

Riding through dustclouds and narren wastes,
Galloping hard on the plains,
Chasing the redskins back to their holes,
Fighting them at their own game.
Murder for freedom, a stab in the back.
Women and children and cowards attack.

Run to the hills, run for your lives,
Run to the hills, run for your lives.

Soldier blue in the barren wastes,
Hunting and killing for game.
Raping the women and wasting the men,
The only good Indians are tame.
Selling them whiskey and taking their gold,
Enslaving the young and destroying the old.

Run to the Hills, run for your lives.

(By Steve Harris)

A letra da música acima citada, pode ser comparada com a colonização entre Europa e Brasil.




domingo, 26 de outubro de 2014

My Poem - Dreamtime - Meu Poema - Hora de Sonhar - By Jorge Luiz de Oliveira

Segue um poema meu.


Dreamtime

"Sonnets of a Shady Despair!
Liberty!
Into the Holy Womb of Pain!
Stormy Silence of my Deepest Chaos!

Lifeless Endless Sleep!
Maze of Madness... Death is my Rebirth!
Light is the Seed of our Fear!
Such Gist... Souls rest in Heaven!

Souls rejoice in Lust!
Tears, Blood... Dust!
Unveil Light, Dusk!

Spell of the Night!
Shall I die or slay?
I Shall shed my Acid Tears,
For the Power of Time!

Oh! Time... It heals my Scars!
The Gates of Dawn... Slavery of our Dreams!
Ravens, Vipers, Eyes of Darkness!
Thunder is my Voice... Carcass is our flesh!

Red Wine is our Souls!
In the Scarlet Sky... Whilst Souls Fly by Night,
I Dare to Face the Wildest Kingdom of the Dead!
Twilight of the Gods... The Last Kiss of Love!"

(Poem by Jorge Luiz de Oliveira)
 

domingo, 19 de outubro de 2014

Lord Byron - Fragment - On the back of the Poet´s MS. of CANTO I

Antes da postagem, segue um pensamento Byroniano:

"O mundo eu não o amei, nem ele a mim; não bajulei seu ar vicioso, nem dobrei aos seus idólatras o joelho do sim." - Lord Byron - Tradução: Augusto de Campos.

Fragmento

Nas costas do manuscrito do CANTO I

"Tivesse eu tanto barro em mim pesado,
Quanto sangue, ossos, dor, nervos, paixão --
Ao menos o passado era passado --
E o futuro -- (eu escrevo em confusão,
Tendo bebido tanto, que, coitado, 
Penso pisar o teto em vez do chão)
O futuro não é questão de moda -- 
Então -- Que diabo! -- um viva ao vinho e à soda!

(Autor: Lord Byron; Tradução: Augusto de Campos)

Este trecho, acima citado, é pertencente a Don Juan - Digressões. 

Veja também: https://soundcloud.com/nuvem-sonora



sábado, 11 de outubro de 2014

Lines inscribed upon a cup formed from a skull - A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano - by Lord Byron

A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano, é um poema de Lord Byron incluído por Castro Alves em Espumas flutuantes, datado de 1870. O lendário "crânio-taça" realmente existiu, sendo utilizado nos festins do célebre poeta. Irônico e blasfemo, possui teor poético sombrio. Segue a tradução de Castro Alves.



A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano

"Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria - 
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.

Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.

Mais val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
- Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava, 
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
... Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.

E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor aí repousa?
É bom fugindo à podridão do lodo
Servir na morte enfim p´ra alguma cousa!..."

(Lord Byron; tradução: Castro Alves)



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

2 Minutes to Midnight - Smith/ Dickinson - Iron Maiden

Em 1984, a banda britânica Iron Maiden, cuja tradução é Donzela de Ferro, lança o álbum Powerslave com a segunda faixa intitulada 2 Minutes to Midnight. Composta pelo guitarrista Adrian Smith, responsável pelo feeling de guitarra e pelo vocalista, Bruce Dickinson, a música retrata a Segunda Guerra Mundial, falando sobre o romance, pelo fato dos soldados não saberem se voltariam vivos para casa, deixando suas famílias por um nobre motivo: Lutar! Discorre um pouco também sobre o horror da guerra que nos leva ao sentimento de repulsa. Esta música segue mais a corrente do rock e não do metal. 

Segue a letra no texto original, além da tradução (não feita por mim).


2 Minutes to Midnight

Kill for gain or shoot to maim
(Mate para lucrar, atire para mutilar)
But we don´t need a reason
(Não precisamos de motivo)
The Golden Goose is on the loose
(A galinha dos ovos de ouro está à solta)
And never out of season.
(Nunca fora de época)
Blackened pride still burns inside
(O orgulho enegrecido queima dentro)
This shell of bloody treason
(Dessa concha de traição maldita)
Here´s my gun for a barrel of fun
(Tome minha arma em troca de um cilindro de diversão)
For the love of living death.
(Pelo amor da morte ativa)

The Killer´s breed or the Demon´s seed,
(A cria do assassino ou a semente do Demônio)
The glamour, the fortune, the pain,
(O glamour, a fortuna, a dor)
Go to war again, blood is freedom stain,
(Vá para a guerra de novo, o sangue é a mancha da liberdade)
Don´t you pray for my soul anymore.
(Não ore mais pela minha alma)

2 minutes to midnight,
(2 minutos para a meia-noite)
The hands that threaten doom.
(Os ponteiros que ameaçam a perdição)
2 minutes to midnight,
(2 minutos para a meia-noite)
To kill the unborn in the womb.
(Para matar o feto no ventre)

The blind men shout let the creatures out
(Os cegos gritam "Soltem as criaturas")
We´ll show the unbelievers,
(Vamos mostrar aos céticos)
The Napalm screams of human flames
(Os gritos de Napalm de tochas humanas)
Of a prime time Belsen feast... YEAH!
(De um banquete em Belsen no horário nobre)
As the resons for the carnage cut their meat
(Enquanto os responsáveis pela carnificina, cortam as carnes)
And lick the gravy,
(E lambem o molho)
We oil the jaws of the war machine
(Nós untamos as mandíbulas das máquinas de guerra)
And feed it with our babies.
(E as alimentamos com nossos bebês)

The body bags and little rags of children torn in two,
(Sacos de cadáver e pequenos trapos de crianças partidas ao meio)
And the jellied brains of those who remain 
(E o cérebro pastoso dos que sobraram)
To put the finger right on you
(Apontam direto para você)
As the madmen play on words and makes us all
(Enquanto os loucos brincam com palavras e nos fazem)
Dance to their song,
(Dançar no ritmo deles) 
To the tune of starving millions
(Ao custo de milhões famintos)
To make a better kind of gun.
(Para fazer uma arma melhor)
Midnight... all night...
(Meia-noite... a noite inteira)

(Smith/ Dickinson)


Segue o link da música:

https://www.youtube.com/watch?v=AVWU_FkTBcI


domingo, 31 de agosto de 2014

Emily Dickinson - I´m Nobody! Who are you?

O poema de Emily Dickinson: "I´m Nobody! Who are you?", inspirou Zeca Baleiro a criar a melodia do poema! Direto da Literatura para a Música, segue a letra de música inspirada no poema!


I´m Nobody! Who are you?


I´m Nobody! Who are you?
Are you - Nobody - Too?
Then, there´s a pair of us?
Don´t tell! they´d advertise - you know!

How dreary - to be - Somebody!
How public - Like a Frog -
To tell one´s name - the Livelong June -
To an admiring Bog!

(Poem: Emily Dickinson; Lyrics: Zeca Baleiro)


Os poemas de Emily Dickinson são concisos, tematizando o Imagismo. Estruturalmente, este poema é rico em pontuação. Os termos são típicos do Simbolismo.